quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Incontrolavelmente proibido.


Quando suas mãos macias e firmes me tocam, fecho meus olhos. Sinto seu hálito em minha nuca e seu corpo contra o meu. Estou em pé, apoiada na parede, enquanto ele me abraça por trás. Fui surpreendida por ele. Sua boca quente beija meu ombro, enquanto usa sua língua molhada para sentir o gosto da minha pele. Meus pêlos se arrepiam no mesmo instante. Ele usa as mãos para levantar minha blusa e acaricia minha pele. O toque é gentil, mas seguro.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Conheci alguém


Não dormi a noite toda. Era véspera do meu casamento. Eu e meu noivo fomos namorados de colégio e sempre estivemos juntos. Aquele casal que todos diziam ser perfeito, num relacionamento onde não existiam brigas, ciúmes ou desconfianças. Por sermos sempre muito sinceros, não existiam joguinhos ou mentiras. Assim, o relacionamento durou e foi fortalecido, junto com o nosso amadurecimento. Crescemos como pessoas e como casal, como filhos, como colegas e como profissionais. E o fizemos juntos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Promessas e covardias


 O nervosismo consome meu corpo e já fica difícil respirar calmamente. Meu coração parece uma bateria de escola de samba e minhas mãos suam de maneira descontrolada. Os olhos brilham, as pernas tremem e os lábios se abrem num largo sorriso. A mente se esvazia de tal maneira que mal consigo formular frases coerentes. Inevitável. Quando ele se aproxima, fico assim. Sempre. E ele nem percebe.
                Se ele nota esses ridículos indícios de uma tórrida paixão, existente há tantos anos, ele nunca comentou. Talvez não sinta o mesmo e esteja receoso em me magoar, falando sobre esse delicado assunto. Ou ele realmente não percebeu. Será? Mas está tão estampado nas minhas expressões, como se houvesse um letreiro na minha testa, piscando em luzes NEON: “EU TE AMO!”.