Comecei a entender. Sim, finalmente compreendi minha repentina fixação
por leitura. Sempre gostei de ler, mas não da forma compulsiva que li os
últimos seis livros em três meses. Leio no ônibus, no intervalo do trabalho,
nas horas vagas, antes de dormir, ouvindo música, comendo... Achava apenas que
estava ficando mais fascinada quanto às diferenças nas escritas de diferentes
autores, nas capas, nas introduções, nas páginas, nos números, nos cabeçalhos e
nos rodapés. Pensava que era normal, que o interesse havia aumentado, apenas.
Mas não, não é isso.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Mas entenda: são fases.
Lágrimas
se juntavam à água do chuveiro que escorria em suas costas. Ela precisava desse
banho. Ou achava que precisava. Na verdade, ela tinha a necessidade de se
libertar. Respirar fundo, deitar na cama e dormir tranquilamente era um
privilégio que ela não desfrutava há meses.
Ele
entrou em seu cérebro como uma substância alucinógena. Ela provou uma, duas,
três vezes e não conseguiu evitar: viciou-se. Ela mesma não entendia como, mas
era mais forte que sua vontade. O cheiro, a pele, o calor, o toque, a voz, o
beijo, o gosto, tudo era incrivelmente único, só dele – e dela. Era um
relacionamento que se tornou obsessão. Ele veio, rápido, rasteiro, deu um
beijo, fez amor, e se fez marcar na memória dela.
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