Mandei uma mensagem de texto à tarde, dizendo
que o jantar seria na minha casa, às nove horas da noite. Ele perguntou qual
seria o prato principal. Era surpresa. Preparar o jantar foi muito fácil. Fiz
uma sobremesa que ele adora: mousse de chocolate, com mousse de maracujá por
cima.
Tomei um banho quente e demorado, perfume em
lugares estratégicos e coloquei a lingerie nova. Faltavam poucos minutos para
sua chegada. Abri o vinho, servi uma taça e o saboreei enquanto esperava,
olhando a porta da frente.
Quando ele entrou, pareceu não acreditar no
que via. Eu estava sentada em cima da mesa da sala, olhando em seus olhos, boca
e lingerie vermelhas, os olhos verdes brilhantes e lascivos, o cabelo escuro
solto até a cintura, a taça na mão. Deixei um pouco de vinho escorrer dos
lábios até meu queixo. Ele fechou a porta e eu anunciei que o jantar estava
pronto. “Hoje, o prato principal sou eu. Com vinho.”
Ele molhou os lábios, respirou fundo e tirou
o paletó. Aproximou-se lenta e deliciosamente. Continuei tomando o saboroso
vinho, mas deixei que escorresse mais um pouco. Dessa vez, passou do queixo e
fez uma linha até meus seios. Ele seguiu a linha com o olhar. Segundos depois,
emaranhou os dedos em meus cabelos e cobriu minha boca com a dele, invadindo
minha boca com sua língua, então largando com a mesma pressa para seguir com os
lábios a linha feita pelo vinho.
Tirando minha lingerie sem delicadeza alguma,
despejou o resto do vinho da taça entre meus seios e deixou que escorresse. Ele
tirou a camisa, olhos fixos nos meus, respiração pesada. Era possível ver seu
desejo. Nua, com vinho pelo corpo, adorei aquele brilho quente em seu olhar.
Ele começou a beijar meu corpo, limpando o vinho, passando as mãos onde
encontrava pele seca. Quando me beijou, sua boca tinha um gosto misturado, era
seu gosto com um toque de vinho. Delicioso.
Sentando-me na beirada da mesa, ele me
invadiu e apertou minha boca na dele. Sem parar de me beijar, mordiscava meus lábios, apertava os seios e continuava com o movimento dos quadris.
Ainda encaixado, passou os braços por baixo de mim e me levantou, apoiando-me à
parede.
Ali, eu era só dele. Eu era o prato
principal. E ele estava consumindo-me com maestria, usando a conhecida
intimidade, com força e prazer. Com as pernas enlaçadas à sua cintura,
apoiando-me em seus ombros, bocas coladas, eu estremecia de desejo. Um gemido e
outro escapavam entre beijos. Éramos misturados. O cheiro na sala era de
perfume, volúpia, vinho e suor.
Quando, enfim, o prazer nos invadiu
intensamente, apertamos nossos corpos e relaxamos. Juntos, sentamos novamente
na mesa. Ele serviu mais vinho e fui buscar a sobremesa. Ele adorou, é claro.
Ele adora quando faço aquele mousse. Mas ele teve outra ideia. Serviu a sobremesa
junto ao vinho. E serviu tudo em mim.

bahhhh aí que eu me refiro lol
ResponderExcluirQue bom que gostou.. hehe
ResponderExcluirMe fez querer muito um jantar assim.
ResponderExcluirA intenção é provocar sensações diferentes. Pode tentar experimentar, também. hehe
ExcluirAdoro a intensidade com que descreve os encontros. É o meu estilo de tocar a mulher. Gosto dessa intensidade, dessa entrega, dessa paixão.
ResponderExcluirOs encontros? Já leu outros textos? hehehe
ExcluirE o que eu acho legal é tentar (e conseguir, talvez) passar essa paixão, que é o que move as pessoas. hehe